Jornada
33
C
A D E S [1]
“E partiram de Ezion-Geber, e
acamparam-se no deserto de Zim, que é Cades”.
Números 33:36
Fonte de juízo
Irmãos, continuamos com o Livro das
Jornadas. Corresponde-nos hoje a jornada de Cades; vamos vê-la em Números 33:36: “E partiram de Ezion-Geber, e acamparam-se no deserto de Zim, que é Cades”. A jornada de hoje se chama
Cades, no deserto de Zim. Pensaríamos depois destas tremendas lições e jornadas
que eles tem recorrido e que já deviam ter aprendido, que talvez não haveria
necessidade de passar por outros túneis, mas esta jornada de hoje nos ensina
que, apesar de todas as lições aprendidas, sempre existe a possibilidade de
passar por algum túnel ou túneis. Porque não é o mesmo adquirir experiência e
confiar na experiência que confiar somente em Deus, devido à experiência. A
experiência que Deus nos dá não é para confiar na experiência; a experiência
que Deus nos dá é para desconfiar de tudo, exceto no Senhor, e confiar somente
no Senhor, em mais ninguém. Assim que não importa quanto avançado nos
encontramos, nunca podemos confiar em nós mesmos por causa dos nossos avanços,
temos que confiar somente em Deus; e a jornada de Cades que vamos ver hoje, ainda que foi uma jornada em que o povo
do Senhor tornou a falhar, o mais grave aqui foi a falha dos líderes de
vanguarda; é um túnel, pois, esta jornada de Cades vamos vê-la descrita com
mais detalhes em Números 20:1-21. Ali está descrita com mais detalhe a jornada
de Cades, o que aconteceu em Cades; a nova geração já está preparando-se para
entrar, e boa parte, mas não toda, a antiga geração, tem ficado no deserto; mas
deve ficar completamente no deserto, deve-se fazer esse translado por completo
do velho para o novo, e ainda que a morte não seja uma coisa
agradável, sem restrições, é pela morte que se passa do velho para o novo.
Vamos fazer um seguimento em Números 20.
“¹Chegando os filhos de Israel, toda a
congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades;...”.
O deserto é o de Zim e a cidade é uma cidade fronteiriça ao sul de Judá; o que
no futuro seria Judá, é o que se chamou desde então Cades; antes não se chamava
Cades, antigamente se chamava En-Mispate. Podemos constatar em Gênesis 14, onde
aparece o antigo nome de Cades. Vocês veem ali a história daqueles reis, antes
de Sodoma e Gomorra: “¹E aconteceu nos
dias de Anrafael, rei de Sinar, Arioque, rei de Elasar, Quedorlaomer, rei de
Elão, e Tidal, rei de Goim, ²Que estes fizeram guerra a Bera, rei de Sodoma, a
Birsa, rei de Gomorra, a Sinabe, rei de Admá, e a Semeber, rei de Zeboim, e ao
rei de Belá (esta é Zoar). ³Todos estes se ajuntaram no vale de Sidim (que é o
Mar Salgado). ⁴Doze anos haviam servido a Quedorlaomer, (o rei de Elão) mas ao décimo terceiro ano rebelaram-se. ⁵E
ao Décimo quarto ano veio Quedorlaomer, e os reis que estavam com ele, e
feriram aos refains em Asterote-Carnaim, e aos Zuzins em Hã, e aos emins em
Savé-Quiriataim, ⁶E aos horeus no seu monte de Seir, até El-Parã que está junto
ao deserto. ⁷Depois tornaram e vieram a En-Mispate (que é Cades), e feriram
toda a terra dos amalequitas, e também aos amorreus, que habitavam em
Hazazom-Tamar”. Esta é uma terra onde habitavam gigantes, e Deus utilizou
aqueles reis anteriores a Abraão e contemporâneos a Abraão, especialmente estes
que mencionados nessa passagem, por haver vencidos os refaítas e a vários
destes emitas e zuzitas que eram gigantes, e tomaram possessão dessa terra.
Depois foi quando Israel, já passadas
várias gerações, 430 e trinta anos depois de Abraão, agora na época de Moisés,
o povo de Israel, os descendentes de Abraão, a semente de Abraão chega a Cades
pela segunda vez. Já haviam chegado primeiro ao deserto de Cades chamado Ritma,
onde não puderam entrar por incredulidade, e também por causa da presunção não
puderam entrar em Rimom-Perez, senão que desde Cades tiveram que dar voltas e
voltas pelo deserto, e depois de haver dado voltas por trinta e oito anos,
agora estão, depois de haver aprendido muitas lições, outra vez em Cades, no
deserto de Zim, mas na cidade de Cades, cidade fronteiriça, agora sim
preparando-se para entrar. Aí em Cades é um ponto chave, porque desse
deserto foi que eles, a primeira geração, foram rechaçados; e é nesse deserto
onde tem que terminar essa geração e a nova se fortalecer para que possam
realmente continuar. Eles não quiseram entrar, e agora coube aos filhos a
possessão da terra, partindo do ponto donde a velha geração não entrou por
incredulidade; isto é muito significativo. Se você não vence
e não dá o passo que deve ser dado, você será posto de lado e outro será posto
no teu lugar para dar o passo que você não deu e tomar a coroa que você desprezou.
Esta é uma lição muito séria; é uma lição que temos que aprender aqui em Cades.
Cades é um ponto fundamental.
A
palavra En-Mispate, que era o antigo nome da Cades na época dos
gigantes, dos refaítas, dos emitas, dos zuzitas, significa fonte de juízo;
esse é o ponto chave, essa foi a cidade fronteiriça do que seria Israel no
normal, o lugar que há entre Abrona, Ezion-Geber e Cades; por esse lugar
pelejavam; quando eram vencedores o conquistavam, quando eram derrotados, o
perdiam; quando eram infiéis o perdiam; mas Cades já não era uma fronteira que
se perdia ou se ganhava, senão que era a fronteira mínima. Quando Josué tomou a
terra e Deus lhe traçou as fronteiras, no livro de Josué aparece Cades
mencionada como fronteira do sul, a fronteira definitiva, a que não tem que
diminuir. Cades era a fronteira do sul, e chegou a chamar-se Cades por causa da
santidade de Deus. Em-Mispate, o nome antigo, quer dizer fonte do juízo, pois Deus é um
Deus que não tem por inocente o culpado, senão que é um Deus que julga o
pecado, ainda dos seus servos e dos seus servos mais queridos; e
esse lugar onde Deus é santificado, o lugar de juízo, é o que chegou a
chamar-se Cades, que quer dizer justamente Santidade. E
olhem que coisa curiosa, Deus faz coincidir o nome Em-Mispate com o nome Cades;
a
fonte do juízo e a santidade de Deus; é por causa da santidade de Deus
que há juízo. Se Deus não fosse santo, se ele fosse cúmplice do pecado,
Ele não julgaria o pecado; as pessoas é que são cúmplices do pecado, as pessoas
são servos do pecado, as que não julgam o pecado, as que deixam passar o
pecado, mas não o Senhor; o Senhor não deixa passar o pecado, o Senhor julga o
pecado, porque Ele é santo; por isso En-Mispate, a fonte de juízo é também
Cades, o lugar de Santidade.
Santidade de Deus nos espinhos
Vamos
ver em Números 20 o que aconteceu ali em Cades: “¹Chegando os filhos de Israel, toda a
congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades;...”.
Me chama a atenção que o Espírito Santo utilize no contexto, tanto aqui como no
esquema de Números 33, o nome do deserto de Zim. Já mencionou Em-Mispate, em um
sentido, a fonte do juízo; já mencionou Cades num sentido, a santidade, mas
agora mencionou tanto aqui em Números 20, como em Números 33, que era o deserto
de Zim. O significado dessa palavra, Zim, é muito significativo, e vocês vão
entender porque é significativo. A palavra Zim significa espinho.
Note que em Cades, onde está a fonte do juízo por causa da santidade de Deus, é
onde estão os espinhos. Nos chama muito a atenção o caso de São Paulo, que era
um grande servo de Deus, mas diz que, por causa da santidade de Deus, Deus lhe
deu um espinho para guardá-lo em Santidade; esse espinho é a disciplina de
Deus. Não é que essa pessoa seja perdida, não é que não seja um servo amado de
Deus, senão precisamente porque é amado, o Senhor a quem ama disciplina. Diz na
mensagem a Laodicéia: Deus disciplina a quem ama; e em Hebreus 12 diz que, os
que não são disciplinados são bastardos, os que não são filhos verdadeiros; mas
os filhos verdadeiros, amados, a estes se disciplina. Em Cades encontramos a disciplina:
Somos julgados pelo Senhor para não ser condenados com o mundo; esse juízo,
esse espinho, é a disciplina. Paulo foi usado pelo Senhor, recebeu grande
revelação, por isso mesmo ele necessitava de um espinho que o desinflasse, para
que não se inflasse. Diz: “... foi-me
dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de satanás para me esbofetear,
a fim de não me exaltar”. (2 Co 12:7); porque a tendência humana é,
naturalmente exaltar-se. Se alguém é usado por Deus, cabe ao Senhor
mantê-lo em equilíbrio, compensar a balança, por meio de um espinho; qual é
esse espinho? O juízo ao pecado dos seus servos amados.
Deus nunca passou por cima dos pecados
dos seus servos amados como se nada tivesse acontecido, não tem esse registro
na Bíblia; ficaram sim expostos, inclusive, a vergonha pública. Os pecados de
Abraão estão na Bíblia, Deus não os omitiu, estão omitidos no céu, mas não na
terra. Um irmão chamado Roland Buck teve uma vez experiência com anjos. O mesmo
conta em seu livro “Anjos em missões especiais” que foi concedido a ele ser
transladado aos lugares celestiais e lhe mostraram os livros. Vocês sabem que a
Bíblia fala dos livros de nossas obras, e para que ele estivesse seguro de sua
experiência, o Senhor lhe antecipou 120 eventos que sucederiam na vida dele e
do mundo, das quais quando ele escreveu esse livro já se haviam cumprido 117.
Entre as experiências que ele teve quando recebeu aquele translado aos céus e
lhe mostraram os livros das pessoas, lhe perguntaram se ele queria ver alguns
livros, e ele viu parte do livro dele e viu 120 sucessos do seu próprio futuro;
mas lhe mostraram livros de outras pessoas, e um que ele queria ver foi o livro
da vida de Abraão; e diz que quando ele leu esse livro, disse ao Senhor:
Senhor, mas aqui há coisas que Abraão fez, que não foram registradas na Bíblia,
mas que sim, foram registrados no céus. Isso é compreensível, porque na Bíblia
só está registrado o que para a revelação proposicional concerne, mas as coisas
da motivação de Abraão, como Abraão ajudava as pessoas e tudo o que não se
conta na Bíblia, está registrado nos céus; e este irmão o viu; mas uma coisa
que ele achou estranho foi: Senhor, mas há coisas que sim estão na Bíblia e que
não estão aqui no livro de Abraão. Eram as falhas de Abraão.
As
falhas que Deus registra na Bíblia para lição de Seu povo e santidade de Seu
povo são para aprendermos aqui. Somos julgados aqui para não ser condenados lá;
lá já não faz falta recordarmos isso. Por isso quando uma vez se contam os
pecados de Salomão, se contam em Reis: mas quando torna-se a contar a história
de Salomão em Crônicas, já não conta seus pecados, apostasia. Para que Deus vai
contar os seus pecados duas vezes? Com uma vez já era suficiente; porque a
intenção de Deus não é envergonhar Salomão senão ensinar-nos santidade para que
participemos de Sua santidade; então no caso deste irmão, ele viu que na vida
de Abraão não apareciam os pecados, e disse: Senhor, mas na Bíblia diz que ele
pecou assim, que ele mentiu quando foi para o Egito, e enganou os egípcios,
inclusive expôs sua esposa para que outro a tomasse; e diz que lhe foi dito: Eu
não recordo; porque o Senhor tem posto nossos pecados no mar do esquecimento. O que
tem sido perdoado por Deus já não existe, mas o que está registrado não é para
o dia que estejamos lá, senão para sermos admoestados aqui. Então São
Paulo diz que lhe foi dado um espinho; esse espinho era a disciplina que Deus
submetia Paulo para mantê-lo no caminho e para fazê-lo partícipe da Sua
Santidade, como diz em Hebreus 12, que aos que ama, Deus os disciplina, e que nenhuma disciplina
no momento em que se recebe é causa de alegria, mas depois dá fruto aprazível
de justiça aos que são exercitados nela, a qual tem o propósito de fazer-nos
partícipes da santidade do Senhor. Então é curioso que justamente no lugar, na
fonte do juízo, Em-Mispate, Cades, é o lugar de Santidade, é o deserto do
espinho. O espinho é essa disciplina que nos mantém como em um torno que nos
está polindo; nem tudo é agradável, senão que Deus precisa de um torno para
polir-nos, esse torno é este espinho.
Olhem o que foi que aconteceu em Cades. “... e Miriã morreu ali, e ali foi sepultada”. Miriã, a irmã de Moisés
havia sido a principal mulher do clã dos israelitas no deserto, até que Moisés
se casou com uma cusita. Vocês recordam que dentro dos egípcios, muitas das
pessoas das terras, saíram com os israelitas, e seguramente esta mulher de Cus
saiu com Israel e acompanhou o povo de Israel, mas seguramente chegou a estar
tão perto de Moisés, que Moisés a tomou por esposa, uma mulher de raça negra e,
claro, isso afastou Miriã de seu lugar, e houve aqueles problemas e veio o
juízo de Deus sobre Miriã, e depois foram sete dias de vergonha e caminhou e
Deus a usou muito; mas chegou o ponto em que havia de aproximar-se da terra, e
nem Miriã, nem Arão, nem Moisés que representam a velha dispensação puderam
entrar na terra; isso é muito significativo. Miriã morreu ali em Cades. Irmãos,
nossos pecados nos alcançarão cedo ou tarde; uma coisa é o perdão dos pecados e
a outra coisa é a consequência dos nossos pecados. Deus pode perdoar nossos pecados
e Ele nos perdoa, mas se nossos pecados semearam algo que tem vindo ocorrendo
desde que foi semeado, cedo ou tarde nos encontraremos com nossos próprios
pecados; quando nos encontramos com o fruto de nossos próprios pecados, esse é
o lugar do juízo, esse é o lugar do espinho e esse é o lugar de santidade.
Podemos ser perdoados e Deus nos perdoa, mas às vezes o perdão de Deus tomado
levianamente nos faz ser apressados e pensamos: Bem, Deus já me perdoou, e
tornamos a pecar com facilidade, e se Deus não permite que nos pese o que temos
feito, o faríamos facilmente de novo. Deus é sábio, ainda que ele nos perdoa de
coração sincero e temos com Ele uma comunhão sincera e que não está interrompida
porque houve reconciliação, sem restrição a sabedoria de Deus permite que nos
encontremos com os problemas de nossos pecados. Talvez ela fornicou em sua
juventude, teve uns filhos, o Senhor perdoou, tem perfeita comunhão com Deus,
mas tem que cuidar desses meninos e enfrentar o problema desses meninos sem seu
pai, um exemplo; ou talvez o pai que tem que ter esse menino ou essa menina sem
a esposa, ou talvez a pessoa tenha dúvida e agora tem que estar pagando. Há
muitos filhos de Deus perdoados por Deus, salvos, que vão para o céu, que estão
no cárcere. A colheita temporal do que nós semeamos é parte de uma disciplina
instrutiva que Deus nos permite para nosso bem e bem do povo de Deus.
Água da rocha
Números 20: “²E não havia água para a congregação; então se reuniram contra Moisés
e contra Arão”. Outra vez o mesmo problema de Refidim, o mesmo problema
de Mara,
o mesmo problema de Horebe; não é a
primeira vez que se comete esse pecado. Pensaríamos que depois de tantas lições
não tornaríamos a repetir os pecados; mas é possível que tornemos a cometer de
novo alguns pecados, mesmo depois de ter aprendido lições duras. “³E o povo contendeu com Moisés, dizendo:
Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o SENHOR!”
Estes eram os que sobreviviam da antiga geração. Em Ritma disseram isso e
ficaram aí, e os que sobreviveram todavia, seguiram dizendo o mesmo;
pensaríamos que já haviam aprendido a lição, mas não haviam aprendido. “⁴E por que trouxestes a congregação do
SENHOR a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais?”
Deus não os fez vir a este deserto; Deus os conduzia a terra que mana leite e
mel; foram eles que não creram. “⁵E por
que nos fizeste subir do Egito, para nos trazer a este lugar mau? Lugar onde
não há semente, nem de figos, nem de vides, nem de romãs, nem tem água para beber.
⁶Então Moisés e Arão se foram de diante
do povo à porta da tenda da congregação, e se lançaram sobre os seus rostos; e
a glória do SENHOR lhes apareceu”. Irmãos, o que vem, a continuação a mim
muito me impressiona; seguramente que às vezes o Senhor repreendeu Israel, nos
pareceu muito forte; inclusive, eu recordo que um irmão (e não vou dizer o nome
porque ele está aqui presente, se ele mesmo não diz, eu também não o digo) me
disse: E hoje continuam os raios e trovões? Ou seja havia tido a impressão que
estas jornadas eram como raios e trovões. Sem restrições, notem o que vem na
continuação, olhem como é Deus; o povo havia falhado e voltou a falhar e voltou
a falhar e voltou a falhar na mesma coisa outra vez, esperaríamos que Deus
tomasse uma decisão final e o povo fosse totalmente destruído, e não foi assim.
Olhem o que fez Deus. “⁷E o SENHOR falou
a Moisés dizendo: ⁸Toma a vara, e junta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e
falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás
água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais”. Sem a
menor reprovação. Toma a vara, falai a rocha e tirarás água e darás de beber a
congregação.
Olhem um detalhe: A primeira vez, em
Horebe, Deus lhe disse: golpeia a rocha, mas esta segunda vez, Deus
simplesmente lhe disse: falai a rocha, não tem que golpear a rocha outra vez.
Vocês sabem que 1 Coríntios 10:4 identifica quem era essa rocha que seguia a Israel
no deserto; ali nos diz que essa rocha era Cristo. “E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra
espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”. A rocha da qual bebiam,
era uma figura do Senhor Jesus Cristo. Agora, o Senhor Jesus, a rocha, somente
necessitou morrer um só vez por nossos pecados para que graças à ferida na
rocha, o povo possa ter águas vivas. Não faz falta que Cristo morra outra vez; por
isso não tem que golpear outra vez a rocha, basta lhe falar. O Senhor já fez
tudo o que tinha que fazer, a rocha já foi ferida uma vez e já saíram águas,
assim que, para que golpearam a rocha outra vez?
Uma má representação
Diz: falai;
era uma atitude de fé sobre o que já havia sido demonstrado pelo Senhor.
Ao princípio, para que houvessem águas, a rocha devia ser ferida, e Cristo, que
era essa rocha, foi ferido uma vez; como a rocha já foi ferida, como Jesus
Cristo já foi crucificado uma vez para sempre e por todas as vezes, já não faz
falta ferir de novo a rocha, somente falar. Falar é uma atitude de fé; é como
quando Moisés se assustou diante do Senhor quando vinham os egípcios e o mar
estava ali, e disse: Senhor, e agora que faço? E o Senhor lhe disse: Por que
clamas a mim? Levanta a tua vara e abre o mar; atua em fé. Isso foi o que Deus
estava pedindo a Moisés e a Arão, que atuaram em fé, simplesmente falaram sobre
a base do compromisso de Deus. Deus disse: Simplesmente digam que essa rocha
vai lhes dar água e vão beber, suficiente; Mas que aconteceu? “⁹Então Moisés tomou a vara de diante do
SENHOR, como lhe tinha ordenado”. Até aqui ia bem. “¹⁰E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, (até
aqui ia bem) e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água
desta rocha para vós?” Aiaiai! Algo aconteceu aqui: primeiro, todavia Deus
não havia dito rebeldes; aqui o temperamento de Deus não foi fielmente
representado por Moisés. Até aqui as pessoas haviam recebido de Deus por
Moisés, mas agora Moisés está atuando de uma maneira que Deus não concorda. Se
Deus fica calado e passa por cima do erro de Moisés, as pessoas vão se
confundir com Deus por causa de Moisés. Até aqui tinham conhecido a Deus graças
a Moisés, mas por este erro de Moisés havia o perigo de entender mal a Deus;
mas o que Deus quer é revelar-se e não ser mal entendido, por isso não é
indiferente quando é mal representado. Se nós, irmãos, nos damos conta de que
representamos mal a Deus, é melhor ficarmos mal e não fazer Deus ficar mal
entendido; é melhor dizer: irmãos me equivoquei, isso foi eu, foi Gino, Deus
não é assim; não foi Deus; e nós sabemos que Deus não é como o irmão Gino. Mas
se o irmão Gino se faz de tonto, me equivoco e logo vou saindo de fininho, sem
que ninguém se dê conta que me equivoquei e vou colocando panos quentes pouco a
pouco e depois parece que não aconteceu nada. Porque é assim que somos nós, os
seres humanos; em vez de dizer me equivoquei, assim e assim e assim e isso foi
eu, não foi Deus, mas nós não fazemos isso; nós nos justificamos, colocamos panos
quentes para que não fiquemos mal, e não nos importa que Deus fique mal
representado contanto que não passemos vergonha. Aqui Moisés o amadíssimo de
Deus trocou os pés pelas mãos.
No salmos diz que foi por causa dos
israelitas que irritou-se Seu Santo Espírito,
e aqui Moisés se irritou mais do que Deus. Às vezes Deus se irrita e nós
não nos irritamos, aí também está sendo mal representado. Quando Deus não se
irrita eu não tenho que me irritar, e quando Deus se irrita eu tenho que me
irritar, porque nós devemos representar ao Senhor; mas se ele se irrita e eu
sou diplomático e conivente, o representei mal; mas se Ele é misericordioso e
eu sou duro e legalista e ofensivo, Ele tampouco o aprova, porque vamos
distorcer a imagem de Deus. Às vezes os pais, as mães falam aos filhos: Deus
não vai te querer mais se você fizer isto, e apresentamos a imagem de Deus como
um bicho papão, que somos nós e não Deus; então esses meninos vão crer numa
imagem distorcida de Deus pelos seus próprios pais. Agora, se Deus vai se
revelar a esses meninos, logicamente que vai envergonhar esses pais. “... Ouvi agora, rebeldes,...”. Essa foi uma má representação; até aqui Deus
não havia dito isso; isso foi Moisés. Deus não disse: “... Ouvi agora, rebeldes,...”, e também não disse: “... porventura tiraremos água desta rocha
para vós?”, na forma de pergunta;
aqui vacilou Moisés. Deus vai dizer mais adiante que Moisés e Arão não creram.
Às vezes vem a palavra de Deus e não a cremos, e não a diz como temos que dizer
para que a profecia seja como é e para que Deus seja glorificado, senão que
eles a rebaixaram. Deus lhes disse: falai à rocha; eles deveriam haver dito:
rocha dá-lhe de beber ao povo em nome de Jeová, mas eles não disseram isso;
eles disseram: Vocês que dizem? Vamos fazer sair água desta rocha? Sim
ou não, como quem diz, por se acaso não saem, pelo menos não disse eu que saía;
mas que tal se eu digo saia e não sai. Isso foi incredulidade. Irmãos, às
vezes o Espírito nos conduz para fazer algo e não queremos nos arriscar, não
queremos ser envergonhados e não representamos o que devemos representar para
não correr o risco de ficar mal. Não aconteceu algo parecido com Jonas? Jonas, dentro de quarenta dias Nínive vai ser
destruída, mas Jonas sabia que se eles se arrependessem, Deus lhes ia perdoar,
e depois o que vão dizer de Jonas? Disse que dentro de 40 dias ia destruir a
Nínive e não a destruiu; Jonas é um falso profeta. Não é que Jonas era um falso
profeta, foi que Nínive se arrependeu, mas parece que Jonas preferia ficar bem
com os homens, ainda que Nínive fosse destruída.
Mas se a rocha representa Cristo, e
Cristo uma só vez tem que ser ferido, como vai ser golpeada uma vez e logo
depois duas vezes, três vezes? É como se não fosse suficiente a morte de
Cristo. Às vezes atuamos como se não bastasse o sacrifício de Cristo;
essa é a incredulidade. “¹¹Então Moisés
levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita
água; e bebeu a congregação e os seus animais”. Que misericórdia de Deus! O
povo pecando, seus próprios servos representando-o mal e que paciência de Deus!
Como é Deus! Mas claro agora vem a sobre mesa. “¹²E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim,
para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis
esta congregação na terra que lhes tenho dado”. Para poder conduzir a
geração à terra tem que crer. Se não crê e duvida e vacila, não pode introduzir
o povo de Deus na terra da sua possessão, e isso aconteceu a Moisés e a Arão, e
Deus disse qual foi o problema; não foi só a irritação, foi a incredulidade, um
pouco, um vacilo. “... Porquanto não
crestes em mim, para me
santificardes...”; não falaram diretamente: rocha dá
água para o povo beber em nome de Jeová; Deus haveria sido santificado; mas
será que se bato, vai sair água ou não? Quem sabe. O que deveria ter sido uma
palavra profética
se
tornou uma provadinha; vamos ver se sai, pois saiu; mas se não sai eu fico
tranquilo. “... não crestes em mim, para
me santificardes...” por isso não introduzireis esta congregação na terra
que lhes tenho dado”. Só por uma fé que santifique ao Senhor se
pode conduzir o povo de Deus a tomar possessão da terra que Ele nos tem dado; e
isto é uma lição para os líderes. Se o
Senhor chama alguns de nós para liderança de Seu povo, não pensemos que as pessoas a quem servimos vão tomar possessão da
terra se nós somos incrédulos; nós temos que crer em Deus para que aqueles
a quem o Senhor nos encomendou possam ser conduzidos por nós; pela nossa fé que
santifica o nome de Deus, que mostra que o nome de Deus é fiel, que se pode
confiar em Deus e que se demonstra em nossa vida, então podemos ajudar as
pessoas a tomarem possessão da terra, que representa Cristo; mas
se nós mesmos somos incrédulos, se nosso tipo de serviço eclesiástico não
confia mesmo em Deus, senão que se esconde em certos métodos, porque se falha
Deus, pelo menos não falha a bolsa da junta administrativa; se não confiamos de
verdade em Deus, como conduziremos ao povo também a crer e a tomar possessão da
terra?
“¹³Estas
são as águas de Meribá, (esta é Meribá, mas são duas Meribá, duas rixas:
uma em Horebe, que se chamou as águas de Meribá, e esta outra aqui em Cades) porque os filhos de Israel contenderam com o
SENHOR; e se santificou neles”. Ele fez o que devia fazer com Seu povo,
apesar de seu povo e apesar de seus líderes. Como é Deus! Ele guardou Seu
humor. Ele poderia ter dito: Não, estou muito ofendido com Meu povo e com Meus
líderes porque eles nem Me amam, nem creram em Mim, e os que são Meus líderes
Me representaram mal. Se, nós somos infiéis, Ele permanece fiel.
Sepultar o homem adâmico
Olhemos em Deuteronômio 2: 14-15. Ali Moisés
diz umas palavras mui sérias, acerca do que significa precisamente Zim, Cades,
Em-Mispate. Diz Moisés: “¹⁴E os dias que caminhamos, desde Cades-Barnéia
(porque eles haviam chegado ao deserto de Cades em Ritma) até que passamos o ribeiro de Zerede, (isto é um pouco mais adiante
da jornada de Cades, agora depois do tempo) foram
trinta e oito anos, (ou seja, o ano que foram desde o Egito até o Sinai e o
ano que passaram no Sinai: dois anos; indo até Cades e logo os trinta e oito,
já são quase quarenta, então foram trinta e oito anos) até que toda aquela geração dos homens de guerra se consumiu do meio do
arraial, como o SENHOR lhe jurara”. Deus havia jurado que o que não cresse,
não entraria no repouso, e como eles não creram, então pereceram no deserto, e
não só isso, senão que se fixem nesta frase do 15: “Assim também foi contra eles a mão do SENHOR, para os destruir do meio
do arraial até os haver consumido”. Com a velha geração não há esperança:
que significa isto? Adão, o adâmico, o velho homem, não pode ser educado, não
pode ser melhorado, tem que ser sepultado; é somente o novo homem em Cristo; já
não no Antigo Pacto, senão no Novo Pacto, já não Moisés, senão Josué, que é
figura de Yeshua, Cristo, somente na nova criação há possessão verdadeira; por
isso Moisés não podia entrar na terra, porque Moisés representava o Antigo Pacto,
em contra partida Josué, cujo nome é muito semelhante ao nome de Jesus no
Hebraico e é figura do Senhor Jesus, ele sim introduziria o povo na terra;
porque não é a lei de Moisés, senão a graça e a verdade do Senhor Jesus as que
introduzem o povo de Deus à terra prometida. Então o que havia de fazer com a
velha criação? Simplesmente sepultá-la. Não há esperança em nada adâmico. A
palavra do Senhor diz: a carne e o sangue não podem herdar o reino, é
necessário nascer outra vez; só o que nasce da água e do Espírito de Deus, isso
pode entrar; por isso Moisés tinha que ficar antes de entrar à terra; ele
prestou um serviço, mas o serviço definitivo não correspondia a Moisés; Por
isso Moisés disse: Profeta como eu, levantará o Senhor, a ele ouvireis; se
referia a Cristo; mas Josué veio em figura do Senhor Jesus. Por isso não diz
isso.
Em Números 20: 14-21 vemos outra lição
que aconteceu em Cades “¹⁴Depois Moisés,
de Cades, mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão
Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio, ¹⁵Como nossos pais desceram ao
Egito, e nós no Egito habitamos muitos dias; e como os egípcios nos
maltrataram, a nós e a nossos pais; (aí está resumindo o final de Gênesis e
o começo de Êxodo) ¹⁶E clamamos ao
SENHOR, e ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, (este anjo é o anjo de
Jeová, que é Cristo) e nos tirou do
Egito; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade dos teus termos.
(Tuas fronteiras, volto e assinalo: tuas fronteiras) ¹⁷Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelo campo,
nem pelas vinhas, nem beberemos água dos poços; iremos pela estrada real; não
nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelos teus
termos. ¹⁸Porém Edom lhe disse: Não
passarás por mim, para que eu não saia com a espada ao seu encontro. ¹⁹Então os
filhos de Israel lhe disseram: Subiremos pelo caminho aplanado, e se eu e o meu
gado bebermos das tuas águas, darei o preço delas; não desejo alguma outra
coisa, senão passar a pé. ²⁰Porém ele disse: Não passarás. E saiu-lhe Edom ao
encontro com muita gente, e com mão forte. ²¹Assim recusou Edom deixar passar a
Israel pelo seu termo; por isso Israel se desviou dele”.
Isto
se complementa em Deuteronômio 2. Por que Israel atuou dessa maneira? Porque já
tanto em Elate, que é Abrona e Ezion-Geber, haviam recebido essa instrução do
próprio Deus. Ali no capítulo 2 de Deuteronômio, quando Deus lhe disse: “Tendes rodeado bastante esta montanha;
virai-vos para o norte.”, e
começaram a subir desde o Golfo de Acaba, rumo à terra prometida, disse Deus: “⁴E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis
pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles
terão medo de vós; porém guardai-vos bem. ⁵Não vos envolvais com eles, porque
não vos darei da sua terra nem ainda a pisada da planta de um pé; porquanto a
Esaú tenho dado o monte de Seir por herança. ⁶Comprareis deles, por dinheiro,
comida para comerdes; e também água para beber deles comprareis por dinheiro. ⁷Pois
o SENHOR teu Deus te abençoou em toda a obra das tuas mãos; ele sabe que andas
por este grande deserto; estes quarenta anos o SENHOR teu Deus esteve contigo,
coisa nenhuma te faltou. ⁸Passando, pois, por nossos irmãos, os filhos de Esaú,
que habitavam em Seir, desde o caminho da planície de Elate (que é Abrona) e de Ezion-Geber,...”. Deus já lhes
havia dado esta ordem; não lhes parece muito importante, que por ser o povo de
Deus, do Senhor não tem que exaltar-se achando que tem direitos sobre os
direitos de outros? Porque às vezes nós pensamos: vamos cercar a propriedade de
tal pessoa para que Deus nos dê; mas o Senhor disse: não cobiçarás nada do teu
próximo, nem sua mulher, nem seu boi, nem sua terra, nem sua casa, nem sua
fazenda, nem nada de teu próximo. No caminho, às vezes alguém se esquece e se
crê; não, mas nós somos o povo de Deus e estes outros são os de Esaú, sem
respeitá-los, mas Deus não é assim; estamos em um lugar que se chama Cades,
onde se revela a santidade de Deus e o juízo contra o pecado; é ali onde o povo
de Deus, por mais que seja o povo eleito, bendito por Deus, é um povo
disciplinado por Deus e é um povo ao qual Deus exige que ande corretamente para
com os demais; não por sermos o povo de Deus temos o direito de menosprezar os
outros; e essa lição tem que aprendê-la em Cades, que significa a santidade de
Deus. Hoje em Dia, a mim me entristece, e tenho que pedir, que muitas pessoas influenciadas pela chamada teologia da prosperidade, estão pensando e
falando e pronunciando palavras “positivas”, e às vezes as palavras positivas
são cobiçando os bens alheios, falando palavras como se fora shamanismo para
ficar com a propriedade de outras pessoas. É como trazendo maldição sobre
outros e ficando com seus bens; o Senhor não permitiu que Israel fizesse isso
com Edom, nem um pouco mais adiante com Moabe.
Olhemos um pouco a relação que Jefté faz
desta história no livro de Juízes capítulo 11. Aí houve uma disputa com os
moabitas no tempo de Jefté, e Jefté respondendo aos questionamentos e acusações
dos moabitas apela à memória da passagem de Israel por estas terras e diz o
seguinte: “¹⁴Porém Jefté prosseguiu ainda
em enviar mensageiros ao rei dos filhos de Amom, (no contexto estavam sendo
acusados pelos amonitas de haver-lhes tirado a terra, como hoje em dia fazem os
palestinos com Israel) ¹⁵Dizendo-lhe:
Assim diz Jefté: Israel não tomou, nem as terras dos moabitas, nem a terra dos
filhos de Amom. ¹⁶Porque, subindo Israel do Egito, andou pelo deserto até o mar
vermelho, e chegou até Cades. ¹⁷E Israel enviou mensageiros ao rei dos
edomitas, dizendo: Rogo-te que me deixes passar pela tua terra. Porém o rei dos
edomitas não lhe deu ouvidos; enviou também ao rei dos moabitas, o qual
igualmente não consentiu; e assim Israel ficou em Cades”. O que quer dizer
isso? Que o povo de Deus que é santo e que é amado por Deus, não é um povo
malcriado; porque às vezes nós cremos que como somos os preferidos de Deus
temos o direito de fazer coisas que Deus não permite; ao contrário, o Senhor
quando vai corrigir diz: comecem por meu santuário. O Senhor corrige primeiro
aos que ama e depois de corrigir aos seus, corrige ao mundo; então primeiro o
Senhor trata com os que ama, trata conosco. Se nós pensamos que somos o
favorito de Deus e vamos ultrapassar os limites, Deus não vai permitir. Deus
aos que ama, os disciplina e os mantém dentro de uma linha, tanto de santidade
de Deus, como da representação de Deus e faz com que seu povo respeite o
direito alheio. Quando eles, mais adiante, pediram permissão e não lhes deram,
e lhes vieram atacar, foi que se defenderam e Deus lhes deu a terra; mas Deus
lhes disse: não tomem possessão de Edom, porque já lhes dei por herança, eu
lhes dei o monte de Seir. Agora vai a Moabe? Não, não passes por Moabe,
pedi-lhe e se não te permite, da a volta por detrás, e eles o fizeram, eles se
mantiveram no terreno da santidade de Deus. Porque sou um filho de Deus, então
não vou pagar meus impostos; porque sou um filho de Deus, não vou respeitar as
demais pessoas, não vou respeitar os direitos alheios; ao contrário, somos os
primeiros de quem se exige integridade e inteireza, aos filhos de Deus e aos
servos de Deus. O que fizeram eles? Respeitaram Edom, respeitaram Moabe, e
ficaram em Cades até que Deus lhes dissesse o que havia de fazer. Devemos
aprender a permanecer sob a disciplina do Senhor, até que o Senhor mesmo diga
qual é o próximo passo que temos que dar. Eu penso que estas lições de Cades
acerca da santidade de Deus, da disciplina de Deus, do juízo de Deus ao pecado,
a manutenção do povo de Deus dentro dos limites da integridade, são lições que
devemos ter gravadas em nosso coração, porque para nós se escreveram, os que
temos alcançado o final dos séculos.