sexta-feira, 18 de março de 2022

EPÍLOGO

 

                                       LIVRO DAS

JORNADAS

 

 

Gino Iafrancesco V.

 

 

EPÍLOGO


 

Uma olhada panorâmica

        Vamos fazer uma espécie de epílogo ao Livro das Jornadas. Hoje não vamos ver nenhuma jornada, porque já terminamos essas 42 jornadas. Assim como houve uma introdução ao Livro das Jornadas, agora vamos fazer um epílogo; uma olhada retrospectiva panorâmica. Para poder fazê-lo, eu sugeriria que olhássemos o capítulo 10 da primeira epístola de Paulo aos Coríntios. Penso que este capítulo nos ajuda a ter uma visão a voo de pássaro do que foram as jornadas em geral; creio que esse foi o propósito do Espírito ao inspirar este capítulo a Paulo; de ter uma olhada global, geral. Então vamos começar no capítulo 10 da 1ª aos Coríntios, mais ou menos desde o verso 1 até o verso 14 inicialmente, para o epílogo ao Livro das Jornadas; depois vamos ver, com ajuda do Senhor, outras passagens que ao longo das Jornadas se mencionaram, que agora é necessário torná-los a ver para ter a estrutura completa do assunto.

        Diz Paulo: “Ora, irmãos, não quero que ignoreis ...”, e começa a fazer uma descrição de algumas das jornadas de forma representativa de todas as jornadas. O Espírito não quer que ignoremos estas jornadas. “¹Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. ²E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, (nestas poucas palavras Paulo está sintetizando as jornadas de Ramessés, de Sucote, de Etã, de Pi-Hairote; ou seja, as primeiras jornadas) ³E todos comeram de uma mesma comida espiritual, (aí se refere à jornada do maná do deserto de Sim) ⁴E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo”. Aí nos recorda a jornada de Refidim e outras jornadas posteriores onde também se deu água da rocha; por isso diz: “... da pedra espiritual que os seguia ...”; não era só Refidim, mas em Refidim foi a primeira vez que saiu água da rocha. “⁵Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto. (Aí está Ritma e demais) ⁶E estas coisas foram-nos feita em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. (Aí temos Quibrote-Taavá, tumbas dos cobiçadores). ⁷Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. (Isso foi no monte Sinai, quando Moisés estava recebendo as tábuas e Arão ficou e fez aquele bezerro de ouro) ⁸E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. (Isso foi nos campos de Moabe, em Sitim, pela armadilha que lhes preparou Balaque por conselho de Balaão) ⁹E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. (Isso foi o que aconteceu em Zalmona) ¹⁰E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. (isso foi o que aconteceu em Queelata) ¹¹Ora, tudo isto (volta e repete o Espírito) lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.

Jornadas para nos ilustrar

        Creio que qualquer de nós se dá conta que realmente estamos nos fins dos séculos; ou seja, que tudo aquilo era para nós. O propósito de todas aquelas jornadas é para admoestar-nos uns aos outros; para que estejamos abertos a todas estas admoestações; não as passemos por alto, porque Deus as preparou especialmente para estes tempos, a quem tem alcançado os finais dos séculos. O Livro das Jornadas é para os fins dos séculos. “¹²Aquele, pois, (se houvesse começado somente por) que cuida estar em pé, olhe não caia.”, não o relacionaríamos com as jornadas; mas diz: “¹²Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia”. O que quer dizer isso irmãos? Que todas essas jornadas são para ilustrar-nos sobre as muitas possibilidades de cair pela direita, pela esquerda, pela frente, por trás, por cima, por baixo, e Deus nos ilustrou de uma maneira prodigiosa por muitas partes para que não caiamos. “¹³Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar”. Aqui vemos duas coisas: não é algo desumano, não; são tentações humanas. Deus é fiel e não vai permitir satanás levar-nos a algo que não podemos resistir; somente quando as pessoas já tem insistido em rebelar-se contra Deus até o último momento, é que Deus nos entrega a satanás, e aí sim estamos submetidos a um poder que não se pode resistir; mas enquanto isso estas tentações são humanas e se podem resistir com a ajuda de Deus, porque Deus é fiel. Por isso diz: “... antes com a tentação dará também (Deus) o escape, para que a possais suportar”. Isso é o que quer dizer Êxodo, saída. Cada jornada é uma saída; sim, uma saída de um problema. Realmente os problemas foram grandes problemas mas sempre houve saída; saíram. Então diz: “Portanto,...” e volto a insistir neste “portanto”; se houvesse dito somente: “meus amados, fugi da idolatria”, mas diz: “Portanto”; ou seja, no contexto de todas as jornadas se diz: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia”; e nesse mesmo contexto diz no 14: “Portanto, meus amados, (é para o povo do Senhor) fugi da idolatria.”; quer dizer, sair de tudo o que  não tenha a preeminência em Deus e  dar cada vez mais lugar somente para Deus. Então vemos que essa passagem é uma visão panorâmica que nos recorda as jornadas e nos chama a atenção a esses exemplos para adquirir de Deus admoestação.

Jornadas progressivas

        Essas jornadas tem sido jornadas progressivas. Os irmãos recordam que as temos comparado com os estágios espirituais que aparecem na primeira carta de João. Vamos ler a 1ª carta de João para que os irmãos mais novos que ouviram estas coisas mais superficialmente, as tenham agora presentes neste epílogo nas Escrituras. 1 João 2:12-14, diz pelo Espírito Santo com grande fé do apóstolo João assim: “¹²Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados”. Observem que quando fala de filhinhos pela primeira vez, fala relacionado à graça; foram jornadas de perdão, de libertação, de graça; mas logo faz o contraste: “¹³Pais, escrevo-vos, porque conhecestes aquele que é desde o princípio ...”. Já não está falando somente de haver sido perdoados, senão de haver aprendido conhecer a Deus em Seus caminhos;  esses são pais. Logo diz entre os filhos e os pais: “... Jovens, escrevo-vos, porque vencestes o maligno ...”. Estes são os que enfrentam diversos problemas e provas. Agora volta e menciona aos filhinhos: “... Eu vos escrevi, filhos, (filhinhos) porque conhecestes o pai”. Claro, quando disse aos pais: haveis conhecido o que é desde o princípio, representa todo o caminho; quando fala dos filhinhos: haveis conhecido, no sentido que haveis começado a conhecer; logo volta aos pais: “¹⁴Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. (e repete) Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, (olhem como fala na fé, transmitindo essa certeza no novo homem) e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno”. Quase sempre essas lutas contra o maligno aparecem entre os jovens; observem que na primeira ocasião que fala dos jovens lhes diz: “... Jovens, escrevo-vos, porque venceste o maligno ...”; e aqui diz o mesmo: “... porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno”. Então vemos aqui o nível dos filhinhos, o nível dos jovens e o nível dos pais em geral, que inclui logicamente os anciãos. Estas jornadas, como vocês as podem contar em Números 33, são 42 jornadas.

        Na Bíblia os números tem um sentido espiritual. O número 42 se forma de multiplicar o 6 pelo 7; o número 6 é o número do homem, porque Deus fez o homem no sexto dia; a humanidade é sempre representada no número 6, e o número 7 representa a obra de Deus. Deus completa sua obra em 7, como no heptamerom dos 7 dias da criação. Por isso se fala das sete trombetas, das setes taças, dos sete selos, das sete igrejas, das sete bem-aventuranças; vocês veem o número 7,7,7, por muitas partes da Bíblia, mostrando que Deus completa sua obra em 7. Agora, 42 é 6 X 7; ou seja, a essência destas jornadas que é 42, é como dizer, o trato de Deus com o homem: 6 X 7 = 42. Há sete grupos de jornadas de 6.

        Grupo 1. Meninos. O primeiro grupo, ou seja, as primeiras 6 jornadas que são: Ramessés, Sucote, Etã, Pi-Hairote, Mara e Elim, são as jornadas que correspondem aos filhinhos; são as jornadas fronteiriças, onde se passa do mundo pelo átrio para o Lugar Santo, mas no átrio; se passa do mundo, que era Ramessés, ao átrio; ou seja, correspondem ao átrio; são as jornadas dos filhinhos; são as jornadas que poderíamos dizer dos fundamentos. O fundamento do arrependimento de obras mortas, da fé em Deus, da doutrina dos batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.

        Grupo 2. Jovens. Depois vem o dobro das jornadas; ou seja, outros dois grupos de 6 que correspondem aos jovens; começa o segundo grupo de 6. Mar Vermelho, deserto de Sim, Dofca, Alus, Refidim e Monte Sinai; esse é o segundo 6.

        Grupo 3. Jovens. Logo vem o terceiro grupo de 6: Quibrote-Taavá, Hazerote, Ritma, Rimom-Perez, Libna e Rissa; essas doze jornadas que são o dobro da dos filhinhos; são as jornadas que correspondem aos jovens; digamos aos adolescentes espirituais que vão deixando de ser meninos e vão chegando a ser adultos; mas os jovens não são tão meninos, mas tampouco são adultos. Às vezes parecem que avançam às vezes parecem que retrocedem. São o dobro das jornadas dos jovens em relação às dos filhinhos.

        Grupo 4. Pais. Depois vem o dobro dos jovens que são as jornadas dos pais. O dobro de 6 é 12 e o dobro de 12 é 24; aí nessas 24 jornadas temos outra vez os  outros 4 grupos de 6; desde Ramessés ate Elim; segundo grupo de 6: desde o mar vermelho até o Monte Sinai; terceiro grupo de 6: desde Quibrote-Taavá até Rissa; logo já começam as jornadas relativas a liderança, ou seja: Queelata, Monte de Sefer, Harada, Maquelote, Taate e Tara; esse é o quarto grupo de 6, esse já pertence aos pais.

        Grupo 5. Logo começa o 5º grupo de 6; ou seja, Mitca, Hasmona, Moserote, Bene-Jaacã, Hor-Hagidgade e Jotbatá.

        Grupo 6. Pais. Depois dessa aparece outro grupo de 6, que são as seguintes: Abrona, Eziom-Geber, Cades, Monte Hor, Zalmona e Punom, que é o sexto grupo de 6.

        Grupo 7. Pais. Logo vem o sétimo grupo de 6 que são: Obote, Ije-Abarim, Dibom-Gade, Almom-Diblataim, Montes de Abarim e Campos de Moabe. Assim em grupos de 6, vão se completando o trabalho do Senhor com seu povo para levá-los de perdidos a filhinhos, de filhinhos a jovens, e de jovens a pais, o qual já incluem todos os demais. Os filhinhos se introduzem no átrio, os jovens no Lugar Santo, e os pais no Lugar Santíssimo. Essa jornadas são os véus que se tem que atravessar.

Os primeiros rudimentos

        Agora vamos a Hebreus capítulos 5 e 6, na passagem do capítulo, para que olhemos também o avanço espiritual; que assim como o vê João, de filhos a jovens e a pais, assim também o vê Lucas em Hebreus, da seguinte maneira; vocês sabem que eu creio que Lucas escreveu Hebreus. Hebreus 5 desde o verso 11; vamos ver ali o processo terminando o verso 11 e os primeiros versos do 6; porque essas jornadas são um processo; e aqui também Lucas, pelo Espírito Santo, ou o autor da carta aos Hebreus, fosse qualquer outro, nos mostra um processo. Vinha falando o capítulo 5 de Cristo, Melquisedeque e muitas coisas tipológicas, e então diz no verso 11: “¹¹Do qual muito temos que dizer, de difícil interpretação; (há muitas coisas que dizer, mas são difíceis de explicar e agora diz porque são difíceis de explicar) porquanto vos fizestes negligentes para ouvir”. Agora, por que vos fizestes negligentes para ouvir? “¹²Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido alimento”.

        Então, fixem-se no que diz aqui o Espírito Santo: “... devendo já ser mestres pelo tempo,...”; ou seja, que se espera que os meninos não fiquem meninos, senão que os meninos cheguem a ser jovens, e depois de ser jovens, cheguem a ser pais; quer dizer, cheguem a ter filhos, incluso netos; ou seja, cheguem a ser mestres e sejam anciãos, façam discípulos; mas diz uma coisa aqui: “... devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus;...”. Notem que uma porção da palavra de Deus, se refere ao que se chama: os primeiros rudimentos; ou seja, o que diz aqui: que necessitais de leite. O leite são os primeiros rudimentos das palavras de Deus; o que corresponde aos fundamentos; ou seja, corresponde as primeiras jornadas. Se passamos aos versos 13 e 14, chegamos ao 6, onde se nos descreve quais são essas primeiras palavras de Deus, os rudimentos da palavra de Deus, quer dizer, os fundamentos da doutrina de Cristo. Capítulo 6: “¹Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, (passando mais além de Elim) prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus”. Quando diz: “... não lançando de novo ...”, estão descrevendo quais são os que uma vez se devem lançar e oxalá não seja necessário lançar de novo. Descreve 6 rudimentos da palavra de Deus, que são as primeiras coisas que temos que aprender, e que são as que correspondem a essas primeiras jornadas de Ramessés a Elim: o fundamento do arrependimento de obras mortas, da fé em Deus, da doutrina dos batismos, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno. Esses seis assuntos são os fundamentos: O fundamento do arrependimento de obras mortas, da fé em Deus, da doutrina dos batismos, imposição de mãos, ressurreição dos mortos e juízo eterno. Esses são os primeiros rudimentos da doutrina de Cristo, das palavras de Deus; isso é o leite; isso é o que se deve aprender nas primeiras jornadas, o que corresponde aos filhinhos, digamos de Ramessés a Elim.

Alcançando maturidade

        Mas voltemos ao capítulo 5. Havia dito: “... que necessitais de leite, e não de sólido alimento”. Recordam do que o Senhor disse ali em Pi-Hairote, em Etã, por esses lugares? Não vão direto pelo caminho de Horus ou de Osiris; que era aquele caminho em que iam direto praticamente desde o Egito para Filistéia, desde o norte da província do Sinai; não por esse caminho, para que não se assustem com a guerra; porque todo este caminho estava cheio de guarnições, de soldados egípcios, e eles ainda eram muito novos; ainda não haviam sido treinados nem exercitados; de maneira que o Senhor não quer que andem por esse caminho, senão que lhes fez dar voltas pelo sul do Sinai e pelo deserto, para poder treiná-los e exercitá-los. Por isso diz aqui: “... que necessitais de leite, e não de sólido alimento.”; pois o alimento sólido já é para os mais maduros. Os jovens começam pouco a pouco, mas já os pais e os anciãos tem o alimento sólido. Qual é a diferença entre o leite e o alimento sólido? O leite se refere a palavra da graça; e o alimento sólido se refere a palavra da justiça. O leite se refere a salvação eterna; em contra partida o alimento sólido se refere ao combate, a luta, a vitória, ao galardão, ao reino; essa é a palavra da justiça.

        Nas primeiras jornadas se conhece a graça, mas vamos ver o que diz Hebreus 5:13; “Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino”. O alimento sólido é a palavra de justiça; aí se aprende a correção, a disciplina, a transformação; no princípio se aprendia o perdão, a libertação. Deus me perdoa, me limpa, me salva, já não vou para o inferno, me batizo, me dá o Espírito Santo, me dá dons, me sinto feliz, tudo é fácil; mas quando esse cristão já começa a ser maduro, começa a ser soldado de cristo, começa a submeter-se à disciplina do Senhor, já não é somente um menininho que tem medo da guerra, como quando estavam em Etã e em Pi-Hairote, não; pelo deserto foram aprendendo como garotos. Parece que quero voltar para casa, minha mamãe, a barra da saia da mãe outra vez; mas logo diz; Não, não, minha voz já está engrossando; então já volta e está entre ser menino e adulto. Não é verdade? Já depois deixa de tomar leite e começa a tomar papinha, caldinho, e logo sim alimento sólido. Não é que passe direto do leite para a carne, não; do leite a papinha, as frutinhas, as verdurinhas, a alguns grãozinhos não tão pesados; ainda que em Antioquia lhes dão feijões desde meninos, até que depois comem alimento sólido.

        “¹³Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino”. Conhece a salvação; mas às vezes confunde a salvação com galardão; às vezes pensa que a salvação é por obras; ou se não, pensa que como é por fé, as obras não tem nenhum lugar, e não faz diferença entre reino e salvação; não é experimentado na palavra da justiça. O alimento sólido se refere a palavra da justiça; o leite se refere à palavra da graça. Diz que quando Paulo ia e evangelizava com Barnabé e começavam a formar aquelas igrejas em seus princípios, os encomendavam à palavra da graça; e a palavra da graça tem poder para sobre edificar; quer dizer, edificar além da palavra da graça, é para chegar da palavra da graça, à palavra da justiça; de ser salvos a ser maduros e a ser soldados e entender o plano de Deus e ser colaboradores de Deus; e não somente salvos para pedir o que sempre pedem: casa, carros, roupa, saúde, dinheiro e amor.

        Diz o verso 14: “mas o mantimento sólido é para os perfeitos,...”. Essa expressão “para os perfeitos”, implica a caminhada de todas essas jornadas intermediárias desde o Mar Vermelho até Rissa; todas aquelas jornadas dos jovens. Já começam as jornadas dos adultos um pouco mais adiante, que são o dobro das dos jovens. Os meninos tem 6, os jovens tem 12, os pais tem 24, entre todas: 42. “¹⁴mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, tem os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal”. Fixem-se que o alimento sólido já não é a palavra da graça, que nunca se tira. Sempre necessitamos da graça, mas necessitamos graça para submeter-nos ao governo, para a palavra da justiça de Deus. O alimento sólido tem que ver com a palavra de justiça, como exercício, com o uso, com o discernimento; essas lições vão se aprendendo na maturidade; com muitas dores se aprendem lições difíceis. Essas jornadas desde Queelata em diante são bem difíceis; e as que vem entre o Sinai e Queelata, já eram também mais fortes; mas todavia não se abria a terra; mas desde Queelata a terra já se abre e tudo torna-se mais sério, o Senhor já está disciplinando. Ao princípio, Ele diz: não, não seja que se assustem com a guerra; mas depois sim, agora é necessário que sejam maduros. Então a palavra da justiça é alimento sólido, maturidade e uso, exercício, ter os sentidos exercitados para o uso; isso é maturidade, essas são as jornadas dos pais. Por isso diz: “¹Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição,...”; ou seja, essas jornadas finais, quando Paulo queria ser perfeito e era perfeito em posição, mas queria seguir possuindo mais de Cristo. Então, irmãos, nesta passagem vemos esse processo de maturidade que representa as jornadas. Prosseguir adiante à perfeição é marchar à plenitude de Cristo , nosso Canaã.

O desenvolvimento do conhecimento verdadeiro

        Vamos a outra passagem que está em 2 Pedro 1, desde o versículo 3, pelo menos até o 8; e aí vamos vendo esses 7 grupos de 6 jornadas. “³Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, (ou seja, Cristo) pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude”. Isso se refere à terra de Canaã. Os tem dado a terra; mas agora diz: todo lugar onde puseres a planta do seu pé; essa terra que flui leite e mel, representa Cristo. Todas as jornadas e os combates para tomar possessão dessa terra, é para usufruir o que Deus nos tem dado já plenamente em Cristo; já tudo o temos em Cristo. “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade,...”. Mas agora como o usufruímos? Agora vem

 

 

 

 

 

 

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o caminho, agora vem as jornadas. Diz: “pelo”. Ah! Como chega a ser experimentado? Já nos deu por seu divino poder, mas como chega a ser nosso? “...pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude”. Isso é para sair e ir crescendo no conhecimento de Cristo. Por isso no verso 8 ao final diz: “Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixaram ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”. Não estar ociosos em quanto ao conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Esse é um conhecimento progressivo; esse é um amadurecimento em Cristo; essa é a formação de Cristo; estas são as jornadas.

        Voltando ao verso 3, tudo o que pertence a vida e à piedade para ser nosso, “...pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude; ⁴Pelas quais (glória e virtude) nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, (isso se refere a terra de Canaã) para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, (isso é possuir a Cristo, isso é tomar possessão de Canaã, mas como?) havendo escapado (ou seja, partindo e partindo e partindo e partindo do que não é Cristo, para entrar cada vez mais perto, cada vez mais perto, cada vez mais perto de Cristo) da corrupção, que pela concupiscência há no mundo”. Esse é Ramessés; havendo fugido.

        Agora começam as jornadas, as saídas: 1. . Primeiro grupo de 6: “⁵E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, (o que é nisto? Todo o caminho para possuir a plenitude de Cristo) acrescentai à vossa fé a virtude,...” então a fé é o fundamento; se começa por tudo relativo à fé; não se pode começar sem fé. A fé corresponde com o primeiro grupo de seis jornadas, digamos: Ramessés, Sucote, Etã, Pi-Hairote, Mara e Elim; mas agora diz: “...acrescentai à vossa fé a virtude,...”. Primeiro você crê, mas porque crê começa a ter poder, virtude; se não crê, não tens poder. Primeiro tens que crer para logo experimentar.

        2. Virtude. Por isso a segunda etapa, o segundo 6, as jornadas que vão desde o Mar Vermelho até o Sinai, correspondem a virtude. A palavra do primeiro 6 é “fé”; logo a palavra chave do segundo 6 é “virtude”. Agora começam a comer maná, começam a beber água, começam a experimentar o poder do Senhor; primeiro tinham que crer, mas logo começam a conhecer o maná, conhecer a rocha, a revelação no Sinai; isso já é virtude; é quando se tem experiências por haver crido; primeiro tem que haver crido. A experiência vem atrás da fé. Algumas pessoas querem experimentar primeiro para poder crer; não, primeiro tem que crer para poder experimentar.

 

 

 

 

 

 

 

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        3. Conhecimento. O irmão Watchman Nee dava o exemplo de três homens que iam caminhando sobre um muro; adiante era a Palavra, segundo era a fé, terceiro era a experiência. Se a fé olhava a Palavra não caía do muro, mas se a fé em vez de olhar a Palavra, olhava a experiência, caía a fé, e caía a experiência do muro. Primeiro tem que crer, e sobre essa fé, se acrescenta a virtude; vem a experiência depois de crer, mas depois que já se tem experimentado, essas experiências não tem que ficar subjetivas indefinidas; tem que ser definidas; tem que ter seu nome. Então diz: “...acrescentai à vossa fé a virtude, e a virtude a ciência,...”. A palavra chave do terceiro 6  das jornadas é “ciência”; à fé tem que acrescentar ciência. Quando tens experiência tens que entender essa experiência, captar o princípio do assunto. Primeiro, se não crês, não vai ter experiência; mas depois de que tens experiência, tens que aprender a captar seus princípios, os princípios da experiência. Agora que tens conhecimento; ah não, o irmãos Gino proclama muito bonito, mas se irrita muito com seus filhos; me perdoem meus filhos.

        4. Temperança. Aqui diz: “E à ciência a  (tem que acrescentar) a temperança,...”. Quando já conhecemos os princípios, a esse conhecimento tem que acrescentar temperança. Temperança é aprender a conduzir segundo os princípios aprendidos; porque podes saber, mas não conduzir-te; então tem que passar de saber a fazer; ou seja, acrescentar ao conhecimento, que é o terceiro grupo das jornadas, a palavra chave do quarto grupo de jornadas, é “temperança”. Já desde o Sinai tem conhecimento até Rissa; mas logo daí tiveram que aprender a ter temperança desde Queelata em diante. Eles sabiam, mas não se controlavam. Então o quarto grupo de jornadas corresponde a “temperança”.

        5. Paciência. Logo vem o quinto grupo de jornadas. “...e à temperança (acrescentar-lhe) a paciência,...”; porque a temperança pode ser uma vez, mas amanhã já se acabou; então amanhã tem que voltar a ter temperança; e depois de amanhã de novo se acabou, então a próxima semana tenho que adquirir de novo; mas a seguinte volto a perder, até que essa temperança, começa a estender-se e a durar cada vez mais e cada vez mais, até que se torna “paciência”; a temperança tem que tornar-se “paciência”; esse é já o quinto grupo de Jornadas.

        6. Piedade. Logo vem o sexto grupo de jornadas. “...e à paciência (acrescentar-lhe) a piedade,”. Agora sim; essa é uma pessoa que começa realmente a querer caminhar com Deus; uma pessoa que não tem somente paciência, senão uma vida pia, uma vida santa, uma vida de

 

 

 

 

 

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conformação cada vez mais estreita com Cristo. Ao princípio não temos nem fé; depois bem, temos fé, mas nada de virtude; então te cabe umas quantas jornadas até que a fé se converta em virtude; outras jornadas para que a virtude se converta em conhecimento; outras jornadas para que o conhecimento se converta em temperança; porque é o que diz em Colossenses. Vamos vê-lo e depois voltamos aqui.

Cheios do conhecimento da vontade de Deus

        Vamos a Colossenses. Em Colossenses 1:9 há uma expressão do apóstolo Paulo, que diz: “⁹Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;”. Agora, para que é este conhecimento, esta sabedoria, esta inteligência? “¹⁰Para que possais andar dignamente diante do Senhor, (se converta em temperança, se converta em paciência, se converta em piedade) agradando-lhe em tudo, frutificando em toda boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; ¹¹Corrobados em toda fortaleza, segundo a força da sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;”. O poder tem que tornar-se paciência; ou seja, a temperança tem que converter-se em paciência; o conhecimento tem que converter-se em temperança; e logo segue dizendo: “¹²Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; (esse é Canaã) ¹³O qual nos tirou das potestade das trevas, (esse é Egito) e nos transportou (esse é o deserto do Sinai) para o reino do Filho do seu amor; (essa é Canaã) ¹⁴Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;”.

7. Amor fraternal. Então voltemos a segunda epístola de Pedro. Quando já a paciência te faz caminhar com Deus. Ao princípio não suportamos os irmãos; nos dominamos um pouco e muitas vezes não, até que nos vai estendendo-se a longanimidade por meio de umas quantas jornadas. Então diz: “⁷E à piedade (tem que acrescentar-lhe) o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade”. O amor fraternal é o sétimo grupo de Jornadas; o amor fraternal é desde Obote, Ije-Abarim, Dibom-Gade, Almom-Diblataim, montes de Abarim, campos de Moabe; já vão sete jornadas, mas a coroação ao amor fraternal é “caridade”; mas começamos crescendo desde a fé, pela virtude, pelo conhecimento, pela temperança, pela paciência, o amor fraternal, para agora sim, “caridade”; ou seja, essa é a coroa, essa já é a possessão da terra, essa já é Canaã.  

 

 

 

 

 

 

 

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        Mas fixem-se que antes de culminar esse avanço, há sete virtudes chaves que são as que constituem o caminho; ou seja, esta formação é a estrutura das jornadas. As jornadas são para aprender estas coisas até chegar Canaã. Canaã já é amor; não se ama de um dia para o outro. As vezes não suportamos a um irmão; tem irmãos difíceis; ou seja, estamos por ali em “temperança”, tratando de aprender; sabemos muito mas não aguentamos ao irmão. Depois a temperança se estende, até que já se torna tão normal suportar a esse irmão, já se tornou paciência; daqui a pouco já vai se tornar piedade e amor fraternal. Ah mas não se tem amor fraternal tão fácil com os irmãos; isso é um processo; mas a coroação, agora já sim a entrada na terra, agora sim é amor.

        Então diz: “⁸Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo”. Este não é um conhecimento exterior, teológico, dos concílios ecumênicos, das fórmulas da Calcedônia ou de Constantinopla, ou de Nicéia, não; é conhecer o Senhor ao vivo, em pessoa, conhecê-lo interiormente, em Seu caráter, em Seu Espírito, em Sua personalidade e procurar ser como Ele. “⁹Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados”. Estes são os que ficam pelo deserto. “¹⁰Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; (que é Canaã, a plenitude de Cristo e eleição, escolhido desde Ramessés para chegar a Canaã) porque fazendo isto, nunca jamais tropeçareis”.

        Já não está falando somente de crer, senão de fazer; porque a fé se torna virtude; a virtude, conhecimento; o conhecimento, temperança; a temperança, paciência, piedade, amor fraternal, amor; isso já é fazer. Por isso diz que a fé é aperfeiçoada pelo amor; o aperfeiçoamento da fé é o amor. Então diz: “...porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.”; e torna a falar o que está firme, olhe não caía. O havia dito em Coríntios no contexto das jornadas, e torna a dizer o Espírito Santo no contexto deste avanço: “...fazendo isto, nunca jamais tropeçareis. ¹¹Porque assim...”; ou seja, este é o caminho, estas são as etapas, estes são os passos, estas são as jornadas. “Porque assim...”, passando pelas jornadas que te afirmam na fé, as jornadas que convertem essa fé em virtude, as jornadas que convertem  essa virtude em conhecimento, as jornadas que convertem o conhecimento em temperança, as jornadas que convertem a temperança em paciência e longanimidade, as jornadas que convertem paciência em piedade, as jornadas que convertem a piedade em amor fraternal e a jornada que coroa tudo: é o amor, “Porque assim vos será amplamente

 

 

 

 

 

 

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 concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor (palavra de justiça) e Salvador (palavra da graça)  Jesus Cristo. ¹²Por isso não vos deixarei de exortar-vos sempre acerca destas coisas, (ou seja, admoestação para nós) ainda que bem saibais, (porque não basta Sabê-lo) e estejais confirmados na presente verdade”.

        Estes versículos, irmãos, nos mostram realmente uma estrutura espiritual do processo de formação de Cristo, que é em síntese o que querem representar todas estas jornadas. Por isso eu penso que era necessário ter este epílogo a O Livro das Jornadas para ver o panorama retrospectivo completo. Vamos dar graças ao Senhor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obs. As referências bíblicas, são da antiga versão de Casiodoro de Reina (1569), revisada por Cipriano de Valera (1602), sendo esta revisão de 1960.  Na  tradução deste livro, foram utilizadas as referências da versão  João Ferreira de Almeida. Edição Corrigida e Revisada.Tradução 1994, 1995 (Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil)

 

 

 

 

 

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ORAÇÃO FINAL DA TRANSCRITORA

 

        Senhor, quero dar-te graças pela oportunidade que me tens dado de concluir hoje a transcrição destes ensinamentos sobre O Livro das Jornadas; porque em todo momento tu me guardaste, me confortaste e me deste alento para alcançá-lo. Quando me sentia cansada, me davas força para continuar, e só foi tua fortaleza e teu impulso que conseguiu concretizar este trabalho. Durante seu desenvolvimento se apresentaram alguns obstáculos com o computador, a impressora, mas em tudo tu venceste. A ti seja a glória! Graças ao autor por essas lições para nossa vida prática; e é meu desejo, Senhor, que a todos quantos lermos estes ensinamentos nos sejam de grande utilidade para nosso crescimento espiritual. Amém!

 

 

                                                                                                                 Irmã Marlene Alzamora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Bibliografia do O Livro das Jornadas.

 

Gleason R. Archer Jr.

        Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.

Yosé Ben-Jalaftá

        Seder  ‘Olam Rabbah.

João Marques Bentes

        Enciclopédia da Bíblia, Teologia e Filosofia.

Russell Norman Champlin

        Enciclopédia da Bíblia, Teologia e filosofia.

Carlos P. Denyer

        Concordância das Sagradas Escrituras.

Jack Enlow

        Glossário de Nomes Bíblicos.

R. Laird Harris

        Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.

Gino Iafrancesco V.

        Aproximação a Crônicas.

        A Casa e o Sacerdócio.

        A Arca do Pacto.

        A Mesa dos Pães da Proposição.

        O Candeeiro.

        O Tabernáculo.

        O Sacerdócio do Novo Testamento.

        A Consagração Sacerdotal.

        As Cortinas do Tabernáculo.

 

749

C. F. Keil

        Comentário sobre o Antigo Testamento.

Charles H. Mackintosh

        Estudos sobre o Pentateuco.

Herbert G. May

        Atlas Bíblico Oxford.

F. B. Meyer

        Moisés, o Servo de Deus.

Pierre Montet

        A Vida Cotidiana no Egito nos tempos dos Ramessés.

Watchman Nee

        O Evangelho de Deus.

        Perguntais Vitais sobre o Evangelho.

        A Vida Cristã Normal.

        A Vida de Altar e Tenda.

        Autoridade Espiritual.

        A Obra de Deus.

Bernard L. Ram

        Saída. Um enfoque moderno ao Livro de Êxodo.

George Rawlinson

        A vida e os Tempos de Moisés.

Segundo Miguel Rodriguez

        Dicionário Manual Hebreu-Espanhol e Aramaico-Espanhol.

Sayed Salama

        Moisés e o Êxodo à luz das Fontes Sagradas e da Egiptologia.

 

 

750

G. Adam Smith

        Geografia Histórica da Terra santa.

Bruce K. Waltke

        Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento.

G. E. Wright

        Arqueologia Bíblica.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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AGRADECIMENTOS DESTA SEGUNDA EDIÇÃO

DO LIVRO DAS JORNADAS

 

 

        Igualmente que na primeira edição, o autor agradece sincera e profundamente a Deus, pela porta aberta para esta segunda edição deste livro, e pela ampla acolhida que teve a primeira, que se esgotou muito rápido, e foi usada pelos santos das igrejas em vários países, tanto para leitura individual, como para estudos coletivos. Seja toda glória ao Senhor por Seu Dom inexprimível.

        E sem esquecer a todos aqueles que sem interesse cooperaram na primeira edição, agora devo também acrescentar alguns nomes a minha gratidão, pela preciosa colaboração para fazer possível esta segunda edição. Agradeço de maneira especial à irmã Mirtha Rhenals D’andreis de Roys e sua amada filha, e a seu genro, meu irmão Victor Alonso Salcedo Gálvis e sua esposa Tatiana com suas filhinhas Ana Miguel e Gabriela, por seu significativo aporte para publicação desta segunda edição.

        Também agradeço o apoio de meus irmão Guillermo e Chepe Parra, e a sua preciosa equipe da Dupligráficas, que me tem acompanhado com grande compreensão e fraternidade no árduo trabalho de tirar à luz a impressão não só desta segunda edição do Livro das Jornadas, senão também de muitos outros livros.

        Que Deus os recompense a todos, como só Ele sabe fazê-lo. Eternamente agradecido: Gino.



[1] Ensino à igreja na localidade de Teusaquillo, Bogotá D. C., Colômbia, 28 de junho de 2001. Pertence a O Livro das Jornadas.